segunda-feira, 11 de junho de 2018

Arraial da Educação

A secretária Gislene
Convida a população
Para as festas juninas
E manter a tradição
Tem quadrilha, tem canjica
Arrasta pé e rojão 
É 28 de junho
Por favor, num falte não.

É na Rua do Comércio
Duas horas começando
Chegue logo, que a fogueira
Tem milho verde assando
As escolas dando show
Todo mundo se alegrando
Assim que você chegar
O forró vai começando.


REFORÇO: Aulões como estratégia pedagógica


A Secretaria de Educação da Lagoa dos Gatos (SEDESP) vem realizando um trabalho de acompanhamento nas turmas de sua rede de ensino, inclusive nas escolas rurais. A metodologia é esta: os coordenadores setoriais visitam as unidades de ensino para fazer um diagnóstico da situação das turmas e, junto com a coordenadora municipal das escolas do campo, Joseli Coêlho, estudam estratégias para ajudar os professores e alunos em situações que em que seja constatada a necessidade de intervenção.

As técnicas da Secretaria iniciaram aulões nas escolas rurais, a partir da realização de um simulado nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Os resultados são transformados em dados que indicam o nível das situações propostas para os aulões. Estes têm o objetivo de trabalhar as principais dificuldades detectadas no simulado e sugerem novas perspectivas para que os alunos compreendam os descritores estudados em sala de aula e possam demonstrar essa compreensão nas atividades propostas.

Estudantes participam do 8º Concurso Ler Bem


A Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores – ASPA, em parceria com a Secretaria de Educação do município da Lagoa dos Gatos, promoveu o 8º Concurso Ler Bem. O projeto de incentivo à leitura tem como objetivo desenvolver atividades que promovam a formação de jovens leitores, integrando escolas públicas municipais, educadores e pais de alunos.
O concurso foi aberto aos alunos (as) do 4º ano do Ensino Fundamental, com idade máxima até 10 anos. Eles foram escolhidos após avaliação de textos de gêneros diversos, selecionados pela Secretaria de Educação observando a espontaneidade, entonação da voz e aplicação de pausas necessárias pela pontuação.
A culminância do projeto aconteceu na última sexta-feira (08/06/2018), na Câmara de Vereadores, com a escolha do aluno Paulo Samuel Ferreira Silva, 9 anos de idade, matriculado no 4º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Cordeiro Filho (anexo), que vai representar o município na segunda fase do Concurso, que acontecerá no dia 1º de agosto, em São Joaquim do Monte.
A SEDESP parabeniza a todos que se envolveram nessa atividade que serviu de incentivo à leitura, condição básica para melhoria da aprendizagem.





quinta-feira, 7 de junho de 2018

Educação: do afeto ao conteúdo


Policarpo Júnior
O Presidente do Instituto de Formação Humana (IFH), Prof. Policarpo Júnior, esteve mais uma vez em Lagoa dos Gatos (7/6/2018), participando de uma formação com um grupo de docentes. Na ocasião, fez o seguinte depoimento, acerca da afetividade:


“A passagem do afeto para o conteúdo deve acontecer de forma bem simples. Primeiro, reconhecemos que o afeto, assim como a cognição, são aspectos inerentes à prática educativa. Então, podemos transformar o afeto em item de conteúdo curricular por meio de procedimentos que tragam à consciência diversas situações vivenciadas. Assim, o modo de sentir deve ser incorporado com normalidade, dentro do pedagógico.
Geralmente, os professores realizam as atividades desconectadas. É porque sentimos mais desconectados da nossa consciência e também pensamos de forma, às vezes, desconectada do modo como estamos sentindo. Por exemplo: aprender a reconhecer aquilo que está sentindo é um dos primeiros passos.

Quando o estudante sentir raiva, que saiba dizer: “Estou com raiva.” Quando sentir uma frustração, que diga: “Estou frustrado.” Este procedimento tem um grande poder de ajudar a pessoa. A partir daí, regulam-se as emoções. Para transformar afeto em conteúdo é preciso contextualizar as emoções e os sentimentos de modo a ajudar as crianças a pensarem naquilo que vivem.  Ou seja, o professor utiliza-se das situações cotidianas que as crianças enfrentam, pois todas passam por tristeza, raiva, frustração, medo etc. É importante que elas pensem nisso.

Agindo assim, das próximas vezes em que vivenciarem as mesmas situações, não vão ceder ao impulso da primeira ação. Vão avaliar entre o que sentem e saberão como agir, mediando o pensamento de forma progressiva, entre o que sentem e o que pensam.

Tudo isso pode ser posto numa modalidade curricular que vai começando dos sentimentos e afetos simples até os mais complexos. Quando isso ocorre no âmbito da interação entre os pares, torna-se material pedagógico apropriado como incentivo à criança a pensar.

Deste modo, é plenamente possível ajudar o professor a ensinar formalmente, dentro de um currículo escolar, apropriando-se de informações obtidas pela afetividade."